Musicoterapia más allá del campo de la Salud

Abstract

Este artículo surge de cuestionar al campo de la salud como territorio exclusivo del ejercicio de la musicoterapia, campo dado como único e incuestionable en formaciones universitarias y en discursos profesionales. El desarrollo recorre diferentes marcos que amplían horizontes y pueden aportar coherencia a conceptualizaciones y prácticas sociales. Se abordan conceptos como: Desarrollo a escala humana, Buen Vivir (cosmovisión andina que concibe a la comunidad como todo lo que tiene existencia, sin privilegiar las necesidades humanas por sobre las demás, como la vida animal, vegetal, la tierra, el aire, etc.) y Transdisciplina, dentro de la perspectiva de la Complejidad. El escrito parte de preguntas y cierra con nuevos interrogantes, para continuar en diálogo, co-construyendo este pedacito del mundo que habitamos y donde ejercemos como musicoterapeutas comprometidxs1 con las ideas y con las comunidades con las cuales trabajamos.

This article emerges from the following question: Is the healthcare field the only territory for music therapy? This is presented as the only and unquestionable possibility in both university education and in the discourse of professional music therapists. The text goes through different frameworks to expand horizons and to provide coherence to conceptualizations and social practices. It addresses concepts such as: Development on a human scale, Good Living (Andean cosmovision that conceives the community as everything that has existence, without privileging human needs over others, such as animal and plant life, the earth, the air, etc.) and Transdiscipline within the perspective of Complexity. The writing emerges from questions and concludes with new questions, in order to continue the dialogue, co-constructing this corner of world that music therapists live and work in, committed to the ideas and communities we work with.

Este artigo surge do questionamento do campo da saúde como o território exclusivo da prática da musicoterapia, um campo dado como único e inquestionável na formação universitária e nos discursos profissionais. O desenvolvimento se move através de diferentes estruturas que ampliam os horizontes e podem trazer coerência às conceitualizações e práticas sociais. Conceitos como: Desenvolvimento em escala humana, viver bem (Cosmovisão andina que concebe a comunidade como tudo o que existe, sem privilegiar as necessidades humanas sobre as outras, como a vida animal e vegetal, a terra, o ar, etc.) e Transdisciplina, dentro da perspectiva da Complexidade. O trabalho começa com perguntas e fecha com novas perguntas, para continuar em diálogo, co-construindo este pequeno pedaço do mundo que habitamos e onde praticamos como musicoterapeutas comprometidxs1 com as idéias e comunidades com as quais trabalhamos.