En español
Las dos principales teorías económicas dominantes sobre los sistemas de ciencia, tecnología e innovación son la neoclásica y la neoschumpeteriana. En este artículo se presenta una breve descripción de las mismas, destacando algunos de sus principales elementos conceptuales y su influencia sobre las dinámicas tecno-productivas de los países periféricos. Se destacan los elementos comunes de ambas teorías, particularmente su universalismo que no permite reconocer las particularidades de nuestros contextos.
Asimismo, se discuten sus limitaciones, particularmente las posibles causas de los escasos resultados obtenidos en la práctica en países periféricos. Se propone que el desafío que enfrentan nuestros países en este terreno no se podrá resolver mediante la adaptación o renovación de estos marcos conceptuales, sino que se requiere crear nuevas teorías que, desde la condición periférica, reconozcan tanto las limitaciones de las conceptualizaciones previas, como las dinámicas de producción, organización, apropiación y concentración tecnológica, y de poder, que se presentan.
En inglés
The two main dominant economic theories on science, technology and innovation systems are the neoclassical and the neo-Schumpeterian. This article presents a brief description of them, highlighting some of their main conceptual elements and their influence on the techno-productive dynamics of peripheral countries. The common elements of both theories are highlighted, particularly their universalism that does not allow us to recognize the particularities of our contexts. Likewise, its limitations are discussed, particularly the possible causes of the poor results obtained in practice in peripheral countries.
It is proposed that the challenge that our countries face in this field cannot be solved by adapting or renewing these conceptual frameworks, but that it is necessary to create new theories that, from the peripheral condition, recognize both the limitations of previous conceptualizations, as well as the the dynamics of production, organization, appropriation and technological concentration, and of power, that are presented.
En portugués
As duas principais teorias econômicas dominantes sobre ciência, tecnologia e sistemas de inovação são a neoclássica e a neoschumpeteriana. Neste artigo, apresentamos uma breve descrição delas, destacando alguns de seus principais elementos conceituais e sua influência na dinâmica tecnoprodutiva dos países periféricos. Destacamos os elementos comuns de ambas as teorias, em particular o seu universalismo, que não nos permite reconhecer as particularidades dos nossos contextos. Da mesma forma, discutimos suas limitações, principalmente as possíveis causas dos maus resultados obtidos na prática em países periféricos. Propomos que o desafio que nossos países enfrentam neste campo não pode ser resolvido adaptando ou renovando esses marcos conceituais, mas que é necessário criar novas teorias que, desde a condição periférica, reconheçam tanto as limitações das conceituações anteriores quanto as dinâmicas de poder e de produção, organização, apropriação e concentração tecnológica que se apresentam.