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O presente estudo objetivou avaliar diferentes iscas atrativas, buscando eficiência quanto à riqueza de espécies de formigas epigéicas, potenciais bioindicadores da qualidade ambiental, em uma área antropizada, com Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden (Myrtaceae), com 16 anos, e aproximadamente cinco hectares, localizada no campus da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. As coletas foram realizadas utilizando-se cinco tipos de iscas: sardinha com óleo (SO), sardinha com tomate (ST), patê de frango (FR), patê de fígado de frango (FG) e atum sólido (AT) distribuídas aleatoriamente na área, em intervalos de cinco metros, com cinco repetições, totalizando 25 unidades experimentais, amostradas a cada estação do ano, de novembro de 2007 a agosto de 2008. Após 60 minutos de exposição, todo o material presente sobre a armadilha foi recolhido e acondicionado em recipientes com álcool 70 % e em seguida, encaminhado ao laboratório de entomologia para separação em morfoespécies para posterior identificação. Coletaram-se 3072 indivíduos, distribuídos em 14 espécies pertencentes a oito gêneros e quatro subfamílias. Não houve diferença estatística significativa entre as riquezas médias observadas de espécies nas iscas (DMS = 2,3252 ; g.l. = 19, p > 0,05). A isca constituída de sardinha com óleo apresentou maior riqueza média observada de espécies (SM = 5,75), porém a isca a base de patê de fígado de frango apresentou maior riqueza de espécies (S = 13), sendo que, Pseudomyrmex termitarius ocorreu somente nestas duas. Das espécies amostradas, nenhuma apresentou preferência por uma única isca atrativa específica, espécies de Brachymyrmex, Camponotus, Pheidole, Wasmannia e Solenopsis foram comuns nas cinco iscas. Portanto, no momento da escolha de uma das iscas avaliadas para a realização da amostragem de formigas epigéicas, sugere-se ponderar, além da riqueza específica, a não- presença e a presença das espécies de formigas nas iscas.
En inglésThis study was aimed at evaluating different baits to determine efficiency in species richness of epigeic ants being considered potential bioindicators of environmental quality. It was done in an anthropized five-acre area located in the campus of Federal University of Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul with Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden (Myrtaceae) aged 16. Samples were collected using five types of commercial baits: sardine in oil (SO), sardine in tomato sauce (ST), chicken pate (FR), chicken liver pate (FG) and solid tuna (AT) randomly distributed in the area at five-meter intervals with five replicates. Twenty-five experimental units were sampled in each season from November 2007 to August 2008. After a 60-minute exposure, the material in the traps was collected and stored in containers with 70% alcohol which were taken to the entomology laboratory for separation into morpho-species for further identification. A total of 3072 individuals were collected and distributed into 14 species belonging to 8 genera and 4 subfamilies. There was no statistically significant difference in the observed average richness of species in all baits (DMS = 2.3252; g.l. = 19, p > 0.05). However, sardine in oil baits had a higher mean species richness (SM = 5.75) whereas chicken-liver-pate baits had a higher species richness (S = 13). Pseudomyrmex termitarius occurred only in the two aforementioned baits. None of the species showed preference for an attractive specific bait. Brachymyrmex, Camponotus, Pheidole, Wasmannia and Solenopsis species were found in the five assessed baits. Therefore, in addition to species richness, the presence or absence of ant species in the bait should be considered when choosing one of the studied baits for sampling epigeic ants.