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Desde la difusión de ChatGPT las discusiones sobre los impactos de la inteligencia artificial generativa (IAG) se han masificado. Tales debates, en Argentina se han desarrollado importando marcos de análisis y sin apoyo empírico. Por ello, el presente artículo busca difundir resultados parciales de una encuesta en curso sobre la utilización de ChatGPT en Argentina. En términos teóricos, el artículo parte de entender que la IAG es parte de la fase de las plataformas del capitalismo digital, donde priman la tendencia a la plataformización y a la automatización digital del trabajo, y donde sobresale el modelo de acumulación de capital de profit from openness. ChatGPT representa ambas tendencias. Los principales hallazgos que se presentan aquí indican una alta penetración de ChatGPT en ámbitos productivos: 75% de quienes lo han usado alguna vez, declara usarlo en tareas laborales. Más relevante, el 85% de quienes lo han usado considera que obtiene ganancias de productividad horaria. Sin embargo, un 60% evalúa que su empleo no será automatizado en el futuro. Así, los datos sugieren que la prioridad no está tanto en los desafíos que traería la sustitución completa, sino en los que impone la complementariedad y la distribución de ganancias de productividad.
En inglésSince the spread of ChatGPT, discussions about the impacts of generative artificial intelligence (GAI) have become widespread. In Argentina, such debates have been developed by importing analytical frameworks and without empirical support. Therefore, this article seeks to disseminate partial results of an ongoing survey on the use of ChatGPT in Argentina. Theoretically, the article starts from understanding that GAI is part of the platform phase of digital capitalism, where the trend towards platformization and the digital automation of work prevail, and where the capital accumulation model of profit from openness stands out. ChatGPT represents both trends. The main findings presented here indicate a high penetration of ChatGPT in productive areas: 75% of those who have used it at least once claim to use it for work tasks. More relevantly, 85% of those who have used it believe they achieve hourly productivity gains. However, 60% believe that their job will not be automated in the future. Thus, the data suggests that the priority is not so much on the challenges of full substitution, but on those imposed by complementarity and the distribution of productivity gains.
En portuguésDesde a difusão do ChatGPT, as discussões sobre os impactos da inteligência artificial generativa (IAG) tornaram-se generalizadas. Na Argentina, tais debates têm sido desenvolvidos importando quadros analíticos e sem apoio empírico. Portanto, este artigo procura divulgar resultados parciais de uma pesquisa em andamento sobre o uso do ChatGPT na Argentina. Teoricamente, o artigo começa entendendo que a IAG é parte da fase de plataformas do capitalismo digital, onde a tendência à plataforma e à automação digital do trabalho prevalecem, e onde o modelo de acumulação de capital de lucro a partir da abertura se destaca. ChatGPT representa ambas as tendências. As principais descobertas apresentadas aqui indicam uma alta penetração do ChatGPT em áreas produtivas: 75% daqueles que o usaram pelo menos uma vez afirmam usá-lo para tarefas de trabalho. Mais relevante, 85% daqueles que o usaram acreditam que alcançam ganhos de produtividade por hora. No entanto, 60% acreditam que seu trabalho não será automatizado no futuro. Assim, os dados sugerem que a prioridade não está tanto nos desafios da substituição completa, mas nos desafios impostos pela complementaridade e pela distribuição dos ganhos de produtividade.