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¿Cómo se vinculan las conversaciones sobre ciberfeminismo y transfeminismo, y qué aportaron al pensamiento crítico, en general, y al feminismo especulativo, en particular? Se analizan los puentes conceptuales entre tres manifiestos políticos ciberfeministas que resultan claves y fueron originados en momentos muy distintos de la era digital: el Manifiesto para Cyborgs, de Donna Haraway (de 1985); el Manifiesto Contrasexual, de Paul B. Preciado (de 2000); y el Manifiesto Xenofeminista, del colectivo Laboria Cuboniks (de 2015). Se analizan cuatro dimensiones: i) tecnología y estrategias para su refuncionalización/reapropiación social; ii) cuerpo y sus ensamblajes; iii) parentesco y alianzas políticas; y iv) feminismo y revolución.Se plantean cuatro hipótesis exploratorias: 1) En virtud de que los manifiestos resultan hitos en una genealogía del ciberfeminismo y del transfeminismo, presentan una especial riqueza epistémica en clave interseccional por su potencial para desmantelar la matriz de pensamiento binario; 2) Cada manifiesto propone un ensamblaje de categorías hasta entonces estrictamente binarias: entre humano y máquina; entre naturaleza y tecnología; y entre lo local y lo global; y 3) Cada manifiesto despliega una estrategia de reapropiación/refuncionalización tecnosocial de ciertas tecnologías cibernéticas, las cuales resultan críticas tanto por su funcionalidad técnica como por su espectralidad política: respectivamente, el cyborg, el dúo dildo/prótesis, y el trío plataforma/protocolo/meme; y 4) En tanto estas tecnologías en cada manifiesto son descriptos como sistemas sociotécnicos complejos y a la vez estilizados como mitos tecnofeministas que fusionan teoría y praxis, sus usos disidentes y estratégicos suponen prácticas epistémicas y políticas rebeldes que nutren un pensamiento especulativo en clave feminista.
En portuguésComo as conversas sobre o ciberfeminismo e o transfeminismo estão vinculadas, e qual foi a contribuição delas para o pensamento crítico em geral e para o feminismo especulativo em particular? Ele explora as pontes conceituais entre três importantes manifestos políticos ciberfeministas que se originaram em momentos muito diferentes da era digital: Manifesto for Cyborgs (1985) de Donna Haraway, Contrasexual Manifesto (2000) de Paul B. Preciado e Manifesto for Cyborgs (2000). Preciado (de 2000); e o Manifesto Xenofeminista do coletivo Laboria Cuboniks (de 2015). Quatro dimensões são analisadas: i) tecnologia e estratégias para sua refuncionalização/reapropriação social; ii) o corpo e suas montagens; iii) parentesco e alianças políticas; e iv) feminismo e revolução.Quatro hipóteses exploratórias são apresentadas: 1) Como os manifestos são marcos em uma genealogia do ciberfeminismo e do transfeminismo, eles apresentam uma riqueza epistêmica especial em uma chave interseccional devido ao seu potencial para desmantelar a matriz do pensamento binário; 2) Cada manifesto propõe uma montagem de categorias até então estritamente binárias: entre humano e máquina; entre natureza e tecnologia; e entre o local e o global; e 3) Cada manifesto emprega uma estratégia de reapropriação/refuncionalização técnico-social de certas tecnologias cibernéticas, que são fundamentais tanto por sua funcionalidade técnica quanto por sua espectralidade política: respectivamente, o ciborgue, a dupla dildo/prótese e o trio plataforma/protocolo/meme; e 4) Na medida em que essas tecnologias em cada manifesto são descritas como sistemas sociotécnicos complexos e, ao mesmo tempo, estilizadas como mitos tecnofeministas que mesclam teoria e práxis, seus usos dissidentes e estratégicos implicam práticas epistêmicas e políticas rebeldes que alimentam o pensamento especulativo em uma chave feminista.
En inglésHow are conversations about cyberfeminism and transfeminism linked, and what has been their contribution to critical thinking in general and speculative feminism in particular? It explores the conceptual bridges between three important cyberfeminist political manifestos that originated at very different moments in the digital age: Donna Haraway's Manifesto for Cyborgs (1985), Paul B. Preciado's Contrasexual Manifesto (2000) and Manifesto for Cyborgs (2000). Preciado and Manifesto for Cyborgs (2000). Preciado (2000); and the Xenofeminist Manifesto of the Laboria Cuboniks collective (2015). Four dimensions are analyzed: i) technology and strategies for its refunctionalization/social reappropriation; ii) the body and its assemblages; iii) kinship and political alliances; and iv) feminism and revolution.Four exploratory hypotheses are put forward: 1) As the manifestos are milestones in a genealogy of cyberfeminism and transfeminism, they present a special epistemic richness in an intersectional key due to their potential to dismantle the matrix of binary thinking; 2) Each manifesto proposes an assemblage of hitherto strictly binary categories: between human and machine; between nature and technology; and between the local and the global; and 3) Each manifesto deploys a strategy of re-appropriation/technosocial re-functionalization of certain cybernetic technologies, which are critical both for their technical functionality and their political spectrality: respectively, the cyborg, the dildo/prosthesis duo, and the platform/protocol/meme trio; and 4) Insofar as these technologies in each manifesto are described as complex sociotechnical systems and at the same time stylized as technofeminist myths that merge theory and praxis, their dissident and strategic uses entail rebellious epistemic and political practices that nurture speculative thinking in a feminist key.